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NOVOS EMPREENDIMENTOS x TERCEIRIZAÇÃO

Porque o mercado imobiliário aquecido tende a buscar cada vez mais a mão-de-obra terceirizada

Crédito da imagem: 贝莉儿 NG / Unsplash Photos.

Uma pesquisa divulgada pelo SECOVI-SP (Sindicato da Habitação) mostrou que, no período entre julho de 2014 e junho de 2017, mais de 9 mil unidades de imóveis residenciais foram lançados na Baixada Santista. Os dados fazem parte do Estudo do Mercado Imobiliário, que

descreve o desempenho de lançamentos e vendas de imóveis residenciais novos das cidades de Santos, Guarujá, Praia Grande e São Vicente. O levantamento foi desenvolvido por Robert Michel Zarif, em parceria com o Departamento de Economia e Estatística do SECOVI. Apesar de apontar uma queda em relação à edição anterior do estudo, os dados apontam que o volume de novos empreendimentos ainda é grande.


Enquanto isso, o último levantamento divulgado pelo IBGE mostra que os terceirizados já somam 9,8 milhões - o equivalente à população da Suécia ou da Hungria. Totalizam 18,9% dos empregados brasileiros, de acordo com dados do Suplemento de Relações de Trabalho e Sindicalização da Pnad 2015 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).Com a aprovação da lei da terceirização irrestrita pelo Congresso Nacional em março do ano passado, a tendência é esse número subir. Alguns acreditam que isso poderá gerar uma injeção de novos empregos no país. A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), por exemplo, prevê a abertura de 3 milhões de frentes de trabalho apenas em um primeiro momento.


Isso pode apontar uma relação entre os novos empreendimentos imobiliários e a busca por esse tipo de serviço, segundo Antonio Carlos Gimenes, sócio da Hamasul. “Percebemos bastante aqui na administradora que a tendência dos novos empreendimentos em nossa região é buscar mão-de-obra terceirizada, pelos diversos benefícios que isso traz”, explica. “O síndico que opta por terceirizar, por exemplo, serviços de segurança, limpeza e portaria do prédio, se desobriga da gestão direta da mão-de-obra, evitando-lhe os desgastes do processo de demissão e contratação de pessoal, problemas do dia-a-dia no acompanhamento e supervisão dos empregados, entre outros, além de livrar o condomínio de contratações extras de funcionários para cobrir faltas, férias e licenças; no caso de ausência por doença, por exemplo, não fica com o serviço descoberto, entre outras facilidades. Seleção, contratação e treinamento de mão-de-obra na medida certa para o condomínio, com reposição qualificada e de forma imediata; e inexistência de ações trabalhistas e de passivo proporcionando redução de custos são algumas das muitas vantagens que esta modalidade de contratação traz aos condomínios”. •

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