A crise hídrica é uma das maiores ameaças para a economia brasileira nos próximos meses. Será o primeiro desafio em 2022 para empresas, comércio e para as famílias brasileiras. Com o agravamento do desabastecimento nos últimos meses de 2021, ocorre também um dos mais temidos desdobramentos: a crise energética. Não só as famílias, mas síndicos deverão preparar o condomínio para possíveis apagões – que já estão acontecendo em algumas cidades brasileiras.
Para compensar os efeitos da crise energética, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) criou a nova Bandeira Escassez Hídrica, mais pesada que a Vermelha 2, o que fez com que a conta de luz ficasse mais cara: é uma aumento de 49,63%, com a taxa extra de R$ 14,20 para cada 100 KWh, que entrou em vigor no início de setembro e seguirá pelo menos até abril de 2022.
Por isso, é o momento de síndicos fazerem um “check-up” no prédio, verificando sistemas de segurança e luzes de emergência, por exemplo (veja abaixo um checklist que preparamos para ajuda-lo). É também mento de estabelecer um plano de contingência claro e disponível a todos os funcionários, e treiná-los para responder a esse momento.
CHECKLIST DO SÍNDICO: PREPARE-SE PARA AS QUEDAS DE ENERGIA
Separamos algumas ações que devem ser prioridades para que os síndicos possam se preparar para os momentos de crise:
Fazer as manutenções preventivas e testes de sistemas, como: grupos geradores, nobreaks, luzes de emergência e segurança;
Dar prioridade ao uso de geradores e aparelhos de nobreak para: elevadores, portões, portaria remota, sistemas de segurança e rotas de fuga;
Manter o abastecimento dos geradores em dia;
Desligar aquecedores de piscina;
Estabelecer um plano de contingência para garantir funcionamento de serviços essenciais, como portões;
Investir em sistemas segregados de elevadores, que permitem acionamento inteligente de só um deles;
Se preparar para queima de equipamentos em decorrência da queda de energia: bomba d’água, motor de elevador, motor de portões. Tenha um plano B: bomba reserva, seguros, contratos para atendimento emergencial;
Estimar a média de consumo diário de água para manter o mínimo de abastecimento com caminhão-pipa caso queime a bomba d'água;
Estimular, através de cartazes no prédio e nos elevadores, o uso consciente de luz e também de água, já que as crises estão interligadas.
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